Este fim de semana foi de comemorações. Jantares, Chás, Caminhadas... tudo em espírito Natalício e, claro, entre amigos. É precisamente entre eles que nasce esta magia.

Ano após ano as compras antecipam-se. Umas mais do que outras. A azama toma conta de ti e o stress miudinho é inevitável (eu nem dou por isso). O choque é maior quando as datas se aproximam e continuas sem resposta à questão vencedora: O que é que vou oferecer à/ao Y?

Pois bem... Num destes dias, ainda no florescer das dúvidas, passeava-me de corredor em corredor pelo carrinho de compras enquanto o frasco do lado gritava por levá-lo! Era o último sortudo (ou quase) - Pérolas de Caviar para o Banho. Perfeito!

Conteúdo incrivel, preço fantástico e embrulho?! Que coisa foleira vai ficar "acomodar" tanta sensualidade (achei eu). Caixas?! Sinistras. Enchimento?! Inexistente. Laços?! Horossos. Estava a adorar o desafio. Tanto quanto o que dele consegui contornar. 

Depois de ponderar as escolhas foi fácil. Cortei, com muito carinho (pensa lá que sou pinderico), tiras de papel dourado que usei para enquadrar o frasco e dar-lhe algum suporte dentro da embalagem. O laço, imponente, teria de ser igualmente generoso. As proporções começavam a encaixar-se. E o resultado... Surreal.

Não poderia ter imaginado melhor. À falta de ideias a sensibilidade multiplica-as, e o que se vê num simples embrulho tranforma-se num simples olhar.

Este Natal percebi que não depositei objectos, transbordei-os de sentimento. Mágico. Secreto.

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